A dor do parto é um dos principais medos das gestantes. Você
que está gravidinha deve saber disso. Mas o que você precisa saber é que é
possível amenizá-la por métodos naturais, como caminhada, massagens, banhos,
acupuntura, técnicas de respiração, por exemplo. Mas se a dor continuar a ser
um ponto crucial e você optar pelo uso da analgesia, venha descobrir um pouco
sobre quais anestesias são normalmente utilizadas em cada tipo de parto.
Primeiramente, é importante diferenciar os termos anestesia e
analgesia. Simplificadamente, a anestesia é um estado de ausência de dor,
movimentos e sensações em parte do corpo ou nele todo (comum em cesáreas). Já a
analgesia promove apenas a perda da sensibilidade da dor, mas não dos
movimentos e de algumas sensações, como a pressão (nos partos normais).
As anestesias utilizadas nos partos são a local, geral,
peridural e raquidiana (ráqui). O que as diferenciam são os tipos de
anestésicos, quantidade e vias/locais de administração.
A anestesia local é aplicada diretamente na região genital e
é indicada no momento de expulsão do trabalho de parto (TP), quando o bebê já
está nascendo e quando se realiza a episiotomia.
A peridural é uma combinação de anestésicos que aliviam ou
quase anulam a dor, mas mantêm as contrações. Ela é aplicada aos poucos, de
acordo com a necessidade da gestante, por um cateter fino, nas costas, entre as
3ª e 4ª vértebras lombares. Ela demora cerca de 10 minutos para começar a fazer
efeito e deixa a mulher livre para caminhar.
Muitas mulheres têm medo da agulha nas costas, mas o
anestesista faz a região adormecer com um anestésico local. Tem gestante que
nem sente a agulha.
A raquianestesia normalmente é aplicada quando a dor é mais
intensa. É também aplicada via cateter, na região lombar, mas sua duração é
mais longa (cerca de 1 hora) e seu efeito quase imediato. A gestante consegue
participar ativamente do TP, especialmente durante o período expulsivo.
Tanto a ráqui quanto a peridural podem ser utilizadas nos
partos normal e cesárea. O que muda é a quantidade dos anestésicos. No parto
normal, são aplicadas em menor quantidade para que a mulher não perca os
movimentos das pernas.
Existe ainda a opção de duplo bloqueio, onde se utiliza a
combinação da raquidiana e da peridural. Assim, temos os benefícios das 2
anestesias: o efeito quase imediato da ráqui e a flexibilidade da peridural.
A indicação do tipo de anestesia irá depender do estágio do
TP, do quadro clínico da gestante e sua tolerância à dor, mas deve ser decidida
em conjunto com a mulher, o obstetra e o anestesista.
Segundo os médicos, os anestésicos, quando injetados na
dosagem certa, geralmente não atrapalham a progressão do TP. Entretanto, quanto
maior a dilatação no momento da aplicação, melhor; pois se introduzida muito
cedo pode desacelerar o ritmo da evolução do TP, levando ao maior uso de
intervenções como a ocitocina sintética ou o rompimento mecânico da bolsa. Além
disso, a anestesia normalmente bloqueia o empuxo, deixando a mulher dependente
do médico para saber a hora certa de fazer força. Ou seja, a gestante perde a
autonomia sobre o parto.
A recuperação total dessas anestesias ocorre em cerca de 3
horas, onde a mulher volta a ter sensações e a dominar completamente os
movimentos.
Mas e se o TP parar de evoluir ou houver alguma
intercorrência que exija recorrer à cesárea?
Neste caso, o médico pode aproveitar o cateter que estava
sendo utilizado para a analgesia e aplicar o anestésico para a cirurgia. Na
cesárea, são aplicados os anestésicos em maior quantidade para que a mulher
perca também o movimento das pernas e a ação dure por mais tempo.
Em casos graves e emergenciais, como hemorragias, ou quando
há falha parcial de bloqueio espinhal pela ráqui ou peridural é necessária a
utilização de anestesia geral, via endovenosa, que age em segundos. A paciente
fica inconsciente e, portanto, não consegue assistir ao bebê nascendo.
Após o parto com uso de anestésico, algumas mulheres sentem
enjoos ou coceira. Vale ressaltar que, como em toda ocasião em que se usa
anestesia, pode haver complicações, que são maiores na cesárea devido à maior
exposição aos anestésicos. Dentre as complicações mais comuns estão a
diminuição da pressão arterial e da atividade uterina, cefaleia, e, em casos
mais graves, taquicardias ou paradas cardiorrespiratórias.
Neste post, eu quis introduzir o assunto sobre as anestesias
para que você possa fazer a sua escolha e ter controle sobre o seu parto até
mesmo no que se refere à diminuição da sua dor. Mas você deve esclarecer qualquer
dúvida, qualquer informação com o seu GO.
Boa sorte!!!
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