Eu listei, no post anterior, algumas
questões que eu acho importante analisar na hora da escolha da escola para os
nossos filhotes.
Hoje
eu vou contar para vocês como foi essa minha experiência aqui em Manaus.
Eu
coloquei a proposta pedagógica como o primeiro item da lista, talvez porque
tenha sido o que mais me deixou pensativa, angustiada e insegura.
Como
não tínhamos amigos e nem família aqui, foi difícil levar em conta alguma referência
de escola. De qualquer forma, o Jr pesquisou entre os colegas de trabalho
(muitos sem filhos) indicações sobre as escolas consideradas “tops” da cidade,
enquanto eu, de Santos, pesquisava na internet. E aí veio o primeiro conflito
de ideias e a evidência (mais uma vez) de que cada cidade, cada lugar, cada
cultura carrega suas particularidades, suas verdades, suas diferenças. E, no
fundo, como é enriquecedor e devemos estar abertos a isso.
A
busca pela internet nos mostra sempre as melhores escolas baseadas nas notas do
ENEM. E eu confesso que, por enquanto, é o que eu menos levo em consideração
(por várias razões que não serão discutidas aqui). No entanto, as sugestões dos
colegas do Jr estavam todas de acordo com o que encontrei na internet,
mostrando que aqui também, como para a maioria das pessoas por onde já passei,
as notas do ENEM influenciam sim. Então, escolhi 4 dessas para conhecer – 3 que
lideravam o ranking do ENEM e outra que estava entre as 10 melhores. Vim a
Manaus só para isso e ver também o apartamento; não teria muito tempo para
conhecer mais.
A
minha surpresa ao chegar aqui foi constatar que, diferentemente de Santos, as
escolas consideradas tops são todas super tradicionais. E não há nenhuma
crítica nisso, que fique bem claro. Apenas é a metodologia de ensino que eu não
gostaria para o meu filho. Pelo menos não nesse momento.
Ele
estava estudando numa escola sócio-interacionista e sei que ele sentiria
bastante essa mudança de metodologia. Era mais uma preocupação no processo de
adaptação dele à nova cidade.
Bem,
como eu não tinha muito tempo para correr atrás de algo diferente, deixei então
que todos os outros itens listados no post anterior pautassem a minha decisão.
E, apesar de ser a mais longe de casa das 4 que conheci (aliás, as outras 3 são
bem pertinho de onde moro), escolhi aquela “menos” tradicional delas, a que
preenchia melhor todos os outros itens, a que oferecia uma gama de esportes
extracurriculares, a que me pareceu promover o melhor bem estar, a que me
pareceu que melhor acolheria meu pequeno (ele não pôde viajar comigo para
conhecer as opções), a que deixou meu coração mais tranquilo. E era exatamente
a que não liderava o ranking do ENEM.
Nunca teremos a certeza se fizemos a
melhor escolha, mas, ao menos por enquanto, tenho a convicção de que acertei em
seguir meu coração. Ele está feliz, e, consequentemente, eu também. Confiem no
seu sexto sentido!
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