terça-feira, 27 de setembro de 2016

Cada gravidez, uma gestação!





Se você já ouviu alguma mamãe falar isso, acredite!

Se você teve uma ótima 1ª gestação e por isso quer logo engravidar de novo; ou se, ao contrário, você enfrentou problemas na sua gravidez e está com medo de tentar um outro bebê, saiba que a máxima “Cada gravidez, uma gestação” é verdadeira! Ao menos para mim tem sido...

Após 8 anos (não dá para incluir a última aqui nessa comparação, infelizmente...), uma nova benção! E a única característica comum, além da felicidade, é a ausência de enjoos (graças a Deus!). Porque quase tudo tem sido ao contrário, ao menos até aqui, com 30 semanas (ou 7 meses). No início desta gravidez, eu senti muuuuito sono e cansaço. Tudo bem que agora já passei dos 40 e tenho um filho que, apesar de já ter 8 e ser mais independente, ainda precisa de cuidados. E a minha rotina também já não é a mesma. Hoje, não estou trabalhando fora, “apenas” em casa com meus artesanatos. Mas aí é que parece que o trabalho se multiplica: cuida da casa, da roupa, faz almoço, fica de olho no dever de casa do filho, leva o filho para escola, faz mercado, resolve pendências, busca filho na escola e marido no trabalho, faz janta, conversa com a família, lava louça pela “trigésima” vez, olha agenda da escola, dá atenção para marido e filho, põe filho para dormir (sim! Ele ainda não dorme sozinho...) e... ufa! Tô exausta! E lembrar que eu trabalhei tranquilamente até a semana que o Ruan nasceu...

Outra novidade foi sentir azia. É verdade que, bem antes de engravidar, eu já estava tendo episódios de azia na hora de dormir, mas no início dessa gravidez... meu Deus! A boa notícia é que no 2º trimestre praticamente passou.

E a fome? À tarde, tudo o que eu queria era ficar comendo kkk Pela manhã, não sentia, mas passava a tarde comendo alguma coisa, principalmente fruta. Aliás como muito mais fruta agora do que na primeira vez. Mas não se preocupem, não engordei além da média.

O aumento da sensibilidade (o que quer dizer vontade de chorar à toa) que tanto ouvimos das gravidinhas, só vi desta vez. O 1º trimestre foi uma avalanche de sentimentos e emoções. Mas tirando o excesso de medo de perder novamente minha princesa, o que consegui controlar com o tempo, as preocupações sobre a 2ª gestação realmente são menores. Tudo bem que sou reconhecidamente otimista em tudo e acreditar que algo pode dar errado é a minha última opção, mas de fato você encara as fases de uma gravidez com mais realidade, menos medos e “ses...”, eu acho. A dica é continuar se informando, se empoderando, porque muita informação nova surge ou se destaca em discussões. Mesmo não sendo marinheira de primeira viagem, ainda há muita coisa para se aprender.

Eu li muitas vezes que na 2ª gravidez a barriga cresce mais e mais cedo. E isso, de fato, aconteceu comigo. Minha barriga ficou enooorme e com 6 meses já perguntavam se estava quase nascendo. É verdade que acho lindo uma barriga grande, mas as consequências não tão boas são muitas: o cansaço voltou, já ando devagar, tenho muita dor no bumbum esquerdo e agora principalmente nos quadris (já procurei uma fisioterapeuta pélvica), e já faz tempo que não consigo dormir direito; é difícil achar a posição para a barriga e eu ficarmos confortáveis. Os médicos dizem para dormir do lado esquerdo, mas eu prefiro o lado direito, e assim eu passo a noite virando de um lado para o outro. E eu dormi tão bem até o final da 1ª vez...

Na 1ª experiência, eu inchei os pés bem no início. Até pensei: “Imagina no final?!” Mas não! Com orientação médica e alguns exercícios e massagens antes de dormir, eu fui até o final super bem, sem inchaços. Mas essa alegria não se repetiu... Dessa vez, no 2º trimestre, eu já comecei a inchar e cá já estou fazendo drenagem linfática e procurando beber mais água para ajudar. Mas temos que concordar que Manaus é beeem mais calor que Santa Catarina...

Mas você pode estar se perguntando: ”Poxa, mas será que a 1ª gravidez foi mais tranquila em tudo?” Não! Não em tudo. As pequenas varizes que tenho foram adquiridas na 1ª gestação; dessa vez não apareceram mais. Também tive tendinite nos dois pulsos que não se repetiram. Agora, imaginem o que é ter tendinite pra quem é professora?!! E as tão temidas estrias eu não tive antes e, por enquanto, também não apareceu nenhuma. Mas a diabetes gestacional não me deixou... buáááá Novamente estou eu na dieta.

Sempre ouvi, de quase todas as mães, que no final da gravidez já não aguentam mais, estão loucas para o bebê nascer: ou por ansiedade em ver seu rostinho ou porque já não aguentam mais o peso da barriga, a dor nas costas, o inchaço, o cansaço, a dificuldade em dormir... E eu, na do Ruan, tranquila, querendo que ele ficasse só mais um pouquinho em mim. Mas dessa vez, eu estou compreendendo perfeitamente essas mães, e acho até que farei parte desse clube também rs. Eu conto para vocês quando chegar a hora! ;)

 

2 comentários:

  1. É exatamente assim da bruna não senti muito pq era nova então foi tudo muito rápido, já do victor curti mais tive muito enjoo e mais nada barriga pequena , sem inchaço .
    Já na do caio senti tudo que não senti nas 2 anteriores barriga enorme e eu magrinha, pés inchados no meio da gravidez , pressão alta, cansaço e etc.. .
    E outra experiência é na hora do parto para quem tem parto normal como foi meu caso que tive os 3 cada parto é de um jeito, meu primeiro a bolsa estouro no hospital , o segundo ja estouro em casa fiquei desesperada pois não imaginava como era e não sentia nenhuma contração ,já no terceiro a bolsa estouro no hospital,fui para maternidade com contração forte e para minha surpresa ele não esperou nem eu me acomodar na sala de parto nasceu ali no pré atendimento mesmo.
    Por isso posso garantir que realmente é verdade que cada gestação é de um jeitO.

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