terça-feira, 26 de abril de 2016

A dor de não amamentar



     Na era das críticas e do pré-julgamento indiscriminado, às vezes é difícil uma mãe relatar seu parto cesárea, apesar da maioria, hoje, infelizmente, optar por este tipo de parto sem indicações. E, pior ainda, quando não amamentou. Não amamentou porque não pôde, não porque não quis. E isso não a torna menos mãe. Muitas sabem que eu levanto a bandeira do parto natural e humanizado, e aconselho a toda gestante assistir ao filme O Renascimento do parto. Mas em alguns casos, realmente é necessário que se realize uma cesárea. Precisamos aprender a respeitar as escolhas e deixar de exigir que as mães deem explicações à sociedade sobre cada passo seu. Menos crítica e mais gentileza, generosidade e amor.
    Eu gostaria de trazer à reflexão sobre o quanto mulheres, que sonhavam em ter um parto natural e humanizado, precisam de apoio e compaixão após terem seus sonhos destruídos. E é sob essa discussão que eu trago hoje o relato emocionado de uma grande amiga (que preferiu não ser identificada) que teve que renunciar à opção de parto normal e à amamentação, muito antes de engravidar.

     “E de repente, eu me descobri com HIV. Parte do meu mundo desabou. Muito menos pelo medo de ficar doente ou morrer, mas sim pelo medo de não poder ser mãe. Mas eu tinha o meu marido comigo, e começamos a pesquisar sobre o assunto. Eu comecei o tratamento com o coquetel imediatamente. Vida quase normal, dependente de medicação. Mas não desistimos do sonho de ter nosso bebê. E depois de 5 anos de tratamento, com o vírus controlado e tudo programadinho para o meu marido não correr riscos, consegui engravidar. Felicidade e amor transbordavam em nossas almas. Gratidão era o que eu sentia. Foi uma gestação tranquila, leve, gostosa, sem dores e enjoos. Mas eu tive que enfrentar e repensar antigas convicções. Contrariando o meu sonho de vivenciar um parto normal, acabei optando pela cesárea. Não que não possamos ter normal nesta condição, mas existem alguns cuidados e restrições que me deixaram inseguras. Gestantes soropositivas não podem sofrer episiotomia ou lacerações. Além disso, devem começar a tomar o coquetel, na veia, 3 horas antes e durante todo o parto. Assim, por segurança de ter um parto controlado e por medo do meu bebê ter contato com meu sangue durante o parto, me convenci, com a ajuda do médico, é claro!, que a cesárea era  a melhor opção. Era minha primeira gestação, não sabia como todo o processo acontecia, e tive medo. Não posso dizer que não sofri em ter que marcar a data que meu filho viria ao mundo. Não me senti confortável. Eu não tinha esse direito. Eu queria que ele decidisse quando estivesse pronto. Mas enfim... assim foi. E a alegria da maternidade se sobrepôs a estas questões. O parto foi tranquilo, com uma equipe atenciosa, música ao fundo e o meu marido ao lado, chorando como criança. A recuperação também foi ótima e meu bebê, com exceção do tempo de espera da minha anestesia, ficou o tempo todo no quarto ao meu lado. E aí veio, talvez, a parte mais difícil para mim.  Eu pensei que estivesse preparada para enfrentar as limitações que o HIV me impunha, mas não estava. Eu não podia amamentar meu próprio filho, e isso me rasgava a alma e o coração. Ele aceitou, graças a Deus, a mamadeira desde o primeiro momento. Mas eu não! Não sabia que ia doer tanto. Posso apostar que muito mais do que a dor da amamentação. Eu fazia questão de dar todas as mamadeiras a ele, talvez como uma forma de compensação. E chorava em silêncio. Mas era tanto amor envolvido, que hoje somos “exageradamente” ligados, conectados. E seus exames confirmaram negativo para o vírus. Mais gratidão! Mas ainda é com tristeza que leio sobre amamentação materna exclusiva e em livre demanda, porque era assim que eu desejava. Assim como me entristece saber de mães que deixam de amamentar por opção, por comodidade. E me entristece mais ainda ouvir as críticas às mães que não amamentam. Talvez elas não tenham podido. Cada uma sabe a história que carrega consigo. Essa foi parte da minha...”


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Amarrar os sapatos x mundo digital



     Eu tenho lido e ouvido várias discussões a respeito das crianças estarem conectadas em idades ainda tão pequeninas, mas não saberem amarrar seus tênis aos 6 anos, por exemplo.
E aqui vai meu desabafo sobre essa comparação! E se você está esperando que eu critique o fato de uma criança não saber amarrar seus sapatos, mas adorar uma tecnologia, não vá até o final desse post, porque a minha colocação é exatamente ao contrário.
     Eu concordo que essa geração desenvolve, cada vez mais cedo, habilidades com os eletrônicos e anda super conectada (até demais!). Concordo que é desnecessário e exagerado crianças, às vezes com menos de 2 anos, possuir seu tablet e contas de e-mail ou perfis em redes sociais. Já postei aqui sobre a minha preocupação com o limite que damos à tecnologia nas nossas vidas e a minha indignação a uma cena, infelizmente corriqueira (você pode ler em O limite da tecnologia). Também já postei, semana passada, sobre crianças nas redes sociais com menos de 10 anos e a minha resistência a essa ideia. Concordo que as crianças hoje ficam muito tempo em frente a tablets, celulares, computador e vídeo game, deixando de interagir com o mundo real. Concordo que hoje estamos fazendo demais pelos nossos filhos e tirando suas possibilidades de desenvolver autonomia. Concordo com tudo isso!!
     O que não concordo é definir uma geração pela sua não habilidade em amarrar seus próprios sapatos. Vejo essa comparação “amarrar os sapatos x mundo digital” um tanto quanto simplista. E acho desrespeitosa a forma como acusam as mães cujos filhos não sabem amarrar os tênis sozinhos. Porque hoje tudo é motivo para apontar o dedo e criticar. Existe uma tentativa insana de nos cobrar a Mãe Perfeita. NÃO SOMOS!!
     Aí você vai dizer: ”Aposto que ela está falando isso porque o filho não sabe amarrar seus sapatos.”
    É verdade! Ele já tem 7 anos e amarra seus tênis com dificuldade. Mas mexe num eletrônico com extrema facilidade. E assim é com a maioria dos seus amigos. E vou te dizer porque aqui em casa é assim: infelizmente, eu deixei a rotina acelerada do mundo atual tomar conta dos meus dias e amarrava eu mesma seus sapatos para “ganhar” tempo. E desenvolver essa habilidade realmente não era uma preocupação minha. E não me sinto menos mãe por isso. Apenas não era uma prioridade. Mas posso garantir que ele é muito carinhoso, atencioso, inteligente e obediente. Prezo pela educação e gentileza. Ele agradece e usa as palavrinhas mágicas. Estabeleço regras para fazer o dever, estudar, arrumar a própria cama, quarto e banheiro. Escova os dentes antes de dormir sem que eu precise mandar. Leva o prato e copo para a cozinha após as refeições. Escreveu seu nome sozinho ainda com 2 anos, muito depois de ter largado a chupeta e as fraldas; nunca fez xixi na cama. Sempre foi muito bem articulado para falar, adora conversar e tem muita facilidade com os números. Gosta muito de jogos de tabuleiro e eletrônicos. Enfim, desenvolveu muitas outras habilidades, que não amarrar seus sapatos sozinhos antes dos 7 anos. Perfeito? Não! Comete travessuras, tem dificuldades e faz coisas erradas como toda criança e é muito preguiçoso e desastrado (o que muitas vezes me leva à loucura rs). Ahhh, e também ainda não sabe andar de bicicleta sem rodinhas. Mas me orgulho enormemente e sou completamente apaixonada pela criança que ele é.
     Só gostaria de dizer a todas as mamães cujos filhos ainda não amarram seus sapatos que não se sintam menos competentes por isso. E, sim, eu entendo que falhamos, mesmo querendo acertar, e que a rotina corrida do mundo contemporâneo nos fez reconsiderar nossas prioridades. Se perdoe por isso. E viva a nossa imperfeição!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Tipos de parto: além do parto normal x cesárea

     A gravidez é um período de vivência de muitos sentimentos e sensações. Alguns não tão positivos, como enjoos, tontura, dor nas costas, dificuldade para dormir, variação de humor e, às vezes, até complicações mais sérias. Mas a maior parte é feita de momentos deliciosos: pensar no nome do bebê, na decoração do quarto, enxoval, a ansiedade de cada ultra, imaginar o rosto do(a) pequeno(a), a espera pelo momento de dar à luz. Enfim, são muitas emoções misturadas à insegurança se tudo sairá como esperado. A minha dica para aumentar as chances de tudo dar certo, além de tomar todos os cuidados que a gestação exige, é a busca pela informação, muita informação. Como, por exemplo, a escolha do parto. Você precisa estar segura do que você gostaria para esse momento. Você sabia que um parto não se resume a normal x cesárea? Então, venha conhecer alguns tipos de parto, seus riscos e vantagens!


PARTO NORMAL: ocorre com a saída do bebê pela vagina, após a mãe apresentar contrações e dilatação do colo do útero. Além da vantagem do corpo da mulher ser preparado para isso, a recuperação é rápida e há menor chance de infecções, dor pélvica crônica e menor risco de complicações para a mãe e o bebê. Em relação às dores que muitas mulheres temem, há técnicas que ajudam a aliviá-las, como banho de imersão, massagens, caminhar e acupuntura, ou até mesmo anestesia. Normalmente, é aplicada uma anestesia peridural quando as dores são intensas. Para acelerar o trabalho de parto (TP), é comum utilizarem um hormônio sintético, a ocitocina. Procedimentos como o enema (lavagem intestinal) e a tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) não são mais obrigatórios.
     Com a dilatação completa do colo do útero e as contrações intensas e frequentes, é hora da chegada do bebê. Exercícios de respiração e muita força da mãe junto à pressão da parede do útero sobre o bebê impulsionam este para fora. Muitas vezes, o médico realiza uma episiotomia (corte cirúrgico do períneo, pele entre a vagina e o ânus) para ajudar na saída do bebê e evitar lacerações na mãe. Após a saída da criança, o útero se contrai novamente para a expulsão da placenta.
     Outras vantagens do parto normal: a compressão que o tórax do bebê sofre ao passar pelo canal de parto ajuda a eliminar o líquido amniótico; favorecimento da produção de leite materno; e retorno mais rápido do útero ao tamanho normal.

Indução do parto: em algumas situações, os médicos veem necessidade de uma indução do TP através do uso de medicamentos ou pelo rompimento mecânico da bolsa. Alguns exemplos de situações em que o parto pode ser induzido: incompatibilidade de Rh entre a mãe e o bebê, onde a continuidade da gestação pode expor a criança aos anticorpos; diabetes; gestação com mais de 40 semanas; ou rompimento precoce da bolsa d’água.

PARTO A FÓRCEPS: é um parto normal em que se utiliza um instrumento cirúrgico metálico, em forma de 2 colheres, no interior do canal genital, ajustando-se na cabeça do bebê e puxando, para ajudar o obstetra a retirá-lo do canal de parto. É utilizado em casos de emergência ou sofrimento fetal e a mãe não consegue mais fazer força para o bebê sair. Este procedimento deve ser evitado ao máximo pois representa uma agressão tanto para a mãe como para o bebê, podendo deixar sequelas irreversíveis. No Brasil, felizmente, o uso do fórceps não está entre as principais opções dos médicos.

PARTO NATURAL: não se trata de um novo tipo de parto, mas sim de um parto normal onde o ritmo e o tempo da mãe e do bebê são respeitados. No parto natural, não há qualquer intervenção como uso de ocitocina, anestesia, fórceps, episiotomia, estouro mecânico da bolsa, manobras na barriga, etc. A mãe é apenas observada e auxiliada no TP, além de ter liberdade para se movimentar e buscar a posição mais confortável.
     As mulheres podem optar por realizar o parto de cócoras, na banheira, em casa, ou numa casa de parto. Durante o pré-natal, é importante a mãe aprender técnicas de respiração e relaxamento, exercícios para o fortalecimento do períneo e da musculatura da bacia, além de entender o desenvolvimento natural do parto e o que acontece em cada etapa.

PARTO NA ÁGUA: realiza-se dentro de uma banheira, com a água cobrindo toda a barriga e numa temperatura de 37ºC. O companheiro também pode entrar na água para apoiar a mãe. A água morna alivia as dores das contrações, uma vez que provoca um aumento da irrigação sanguínea da mãe, diminui a pressão arterial, além de relaxar a musculatura.
     Em relação ao parto natural tradicional, o parto na água é mais rápido e menos dolorido para a mãe, além de menos impactante para o bebê, que sai de um ambiente líquido e quentinho para outro também líquido e quente.
    No entanto, existe algumas restrições. Este tipo de parto não é recomendado em TP prematuro, presença de mecônio, sofrimento fetal, sangramento excessivo da mulher, diabetes, mães HIV positivo, com hepatite B, herpes genital ativo, bebês com mais de 4kg ou que precisem de monitoramento contínuo.

PARTO DE CÓCORAS: é um parto natural onde a mãe fica na posição de cócoras, instalada em uma cadeira especial. A gravidade aqui dá uma forcinha extra, ajudando na saída do bebê e diminuindo as dores. A liberdade de movimento é maior, além de não ocorrer a compressão de alguns vasos sanguíneos, como acontece em partos deitados. A participação do pai, a ausência de métodos invasivos para alívio da dor e a recuperação imediata são outras vantagens desse tipo de parto.
     Recomendado para mulheres que tiveram uma gravidez saudável e sem problemas de pressão alta, o parto de cócoras é realizado com o feto na posição cefálica, ou seja, de cabeça para baixo.

PARTO LEBOYER: criado por um médico francês, este parto natural possui alguns procedimentos que deixam o momento menos estressante. O ambiente deve ser calmo, com uma música tranquila de fundo (se a mãe desejar) e com pouca luz para não incomodar o bebê. O companheiro também pode participar. Todo o parto é conduzido pela mãe e, como todo parto natural, não deve haver qualquer tipo de intervenção. O bebê é colocado imediatamente após nascer no colo da mãe e o cordão umbilical só é cortado após parar de pulsar. O bebê é então colocado numa banheira com água morna para proporcionar uma transição suave do útero para o ambiente externo.

PARTO HUMANIZADO: atualmente, há uma forte campanha no Brasil por este tipo de parto. Muito semelhante ao parto natural, sendo muitas vezes até tratado como sinônimos, o parto humanizado não é exatamente um tipo de parto diferente, mas sim um processo, uma mudança de atitude em relação aos períodos pré-parto, parto e pós-parto. Humanizar o parto é respeitar as vontades e necessidades da mãe; é respeitar a fisiologia natural do parto; é dar liberdade e respeitar as escolhas da mulher (mesmo que tenha que ser uma cesárea). O médico deve dar as opções de escolha, baseadas na história do pré-natal e desenvolvimento fetal, e intervir o menos possível nas escolhas feitas pela mãe. Ela é a protagonista do seu parto. Ela escolhe onde ter o bebê, qual acompanhante prefere no TP e na hora do parto, a melhor posição para o bebê nascer, tem liberdade de movimentação no TP, não precisa ficar em jejum se preferir e pode amamentar na primeira meia hora de vida do seu bebê, além de requerer que o bebê não sofra intervenções como aspiração das vias aéreas ou uso de colírio de nitrato de prata. Cada vez mais acredita-se que a presença do filho junto à mãe imediatamente após o parto é tão ou mais importante para o vínculo afetivo dos dois do que os exames realizados no bebê assim que ele nasce.
     A mãe deve contar com a presença do companheiro e, muitas vezes, de uma doula, parteira ou obstetriz, que a acompanha durante a gestação, no TP e no parto.

PARTO CESÁREA: hoje o tipo de parto mais realizado no Brasil, a cesárea é um parto cirúrgico e indicado (ao menos deveria ser assim) por motivos clínicos, como infecção herpética ativa, sofrimento fetal, gestante hipertensa ou diabética, entre outros. Ainda assim o ideal é que a mãe entre em TP, com dilatação e contração – marcar a data do parto não garante que o bebê já está pronto para nascer.
     Por ser um procedimento cirúrgico, os cuidados com assepsia são ainda maiores, assim como os riscos de complicações também. Em geral, a mãe recebe uma anestesia raquidiana (ou a peridural), mas em alguns casos a anestesia geral é necessária. Seus braços são presos a suportes laterais e uma tela é colocada a sua frente, e por isso ela não consegue acompanhar o parto. O médico faz então um corte de aproximadamente 15cm, em 7 camadas de tecido, pouco acima da vagina, para chegar ao interior do útero. Assim que o bebê é retirado, ele é apresentado à mãe e submetido aos primeiros procedimentos pelo pediatra. A equipe médica remove a placenta, a examina e fecha o corte com pontos cirúrgicos. A mãe é então sedada e permanece em observação por algumas horas antes de poder ver o seu bebê novamente.
     A recuperação da mãe na cesárea é bem mais lenta do que em qualquer outro tipo de parto, e ainda precisa cuidar da cicatrização do corte. Outras desvantagens: dor no corte ao realizar alguns movimentos como sentar, levantar, tossir; leva um tempo maior para o leite materno descer (às vezes chega a demorar até 5 dias); há um maior risco de infecção materna; e o bebê pode apresentar problemas respiratórios.

     Enfim, essa foi a minha tentativa de colaborar com você, gravidinha, na escolha do seu parto. A minha sugestão é: pesquisem muito sobre o assunto, conversem com seu obstetra, exponha seus medos, dúvidas e desejos, para que possam juntos analisar, de acordo com a saúde da mãe e do bebê, a melhor escolha de parto, para que este momento seja realmente perfeito e inesquecível. E um cuidadoso pré-natal é fundamental! Mas esteja consciente da possibilidade de mudar de plano no decorrer do TP para não haver frustações.
     Desejo a todas as futuras mamães discernimento e sabedoria para a melhor escolha, e muito boa sorte quando o sonhado momento chegar! E não deixe de nos contar a sua experiência ;)

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Festa Pokémon: várias ideias para você fazer a sua!

    Alguns personagens nunca deixam de ser tema de aniversário. É só os meninos começarem a crescer um pouco mais para vir o pedido de uma festa Pokémon. E foi esse o tema que um amigo do Ruan me pediu para o seu aniversário de 7 anos, numa pizzaria. E eu só tinha 5 dias!! Então trouxe para vocês algumas ideias rápidas e simples para quando não se tem muito tempo para preparar uma festinha caseira. Além de outras que garimpei na internet para que a festa do seu filhote seja um sucesso.
    O tema pokémon permite deixar a festa bem colorida pois possui vários personagens. Eu foquei no principal – Pikachu – e na pokebola, prevalecendo o amarelo, vermelho e branco, com detalhes em azul.
    Mesmo com o pouco tempo para preparar tudo, ficou a carinha do aniversariante, e as crianças adoraram!
       Inspire-se nas dicas abaixo:

1-     Convites: Eu adorei esse primeiro modelo que serve também como marcador de página. Ou outros também são muito interessantes e criativos, e você consegue até fazer em casa. O último, eu fiz imitando um card Pokémon; os meninos amaram!





2-    Bolo: Você mesma pode fazer o bolo da festa, decorando com kit kat e confeitos de chocolate no formato da pokebola. Ou cortar a massa no formato abaulado e decorada com chantilly branco, vermelho e preto para formar a esfera que guarda os Pokémons. Se preferir, pode encomendar um decorado com pasta americana. São lindos!




3-     Doces: Hmmm... os doces... difícil encontrar uma criança que não goste. Podem ser os clássicos pirulitos com carinha de personagem, ou os deliciosos cake pops. Também adorei os cupcakes com as carinhas dos personagens ou as letras do nome do aniversariante. Balinhas de coco embrulhados em papel crepom podem decorar a mesa em formato pokebola. E não podem faltar o brigadeiro e os doces nos copinhos, com tags que podem ser feitas em papel. As crianças (e também os adultos) adoram!







4-     Decoração: Você pode usar um painel ou decorar com bolas e papel. Usar personagens do desenho como enfeites enriquece a decoração, além de dar um ar infantil à festa. A pokeboa feita de lanternas japonesas vermelhas e brancas, com uma fita isolante no meio, é fácil de fazer e dá um toque lindo ao ambiente. Para a mesa dos convidados, um cachepot simples com cards Pokémon que serviram também como lembrança para as crianças brincarem na festa e levarem para casa. Outra ideia simples, que usei, são cachepots de plástico colorido, com cones feitos em papel cheios de jujubas (ou outra guloseima).








5-     Lembrancinhas: Um item comum nas festas são as sacolinhas com guloseimas, que podem vir em latinhas, tubetes, garrafinhas ou caixinhas, sempre personalizados com o tema da festa. Mas se quiser inovar, adorei essa almofada de feltro do Pikachu ou as mochilinhas em formato pokebola. Outra dica é o card personalizado com o rostinho de cada criança convidada (ideal para uma festa na escola).










      Espero que tenham gostado!!

terça-feira, 12 de abril de 2016

Crianças nas redes sociais: quando deixar?

      Quando escrevi aqui sobre “O limite da tecnologia”, um amigo pediu minha opinião sobre crianças nas redes sociais e o limite de tempo delas nestas redes. Pois este será o tema de hoje.

   Este é um assunto realmente polêmico e que tem gerado muitas discussões entre os profissionais e, principalmente, entre os pais e responsáveis.
    É inegável o papel das redes sociais hoje no estabelecimento de novas formas de se relacionar, aprender, se expressar. E não é diferente com as crianças, que se veem dialogando com o mundo, expondo suas ideias e opiniões, compartilhando seus interesses, acessando rápida e facilmente toda informação.
     Mas os efeitos colaterais dessa tecnologia exigem atenção. A inclusão digital, sobretudo em forma de perfis em redes sociais, estimula a interação entre as pessoas, diminui as fronteiras das relações, mas expõe a difícil missão de separar o que é público e o que é privado. E é aqui que encontramos os maiores problemas em permitir crianças ainda tão novas a frequentar espaços como Facebook, Instagram, Twitter, Snapchat e afins. Se já não tem sido fácil para os adultos fazer essa distinção, imagine para as crianças. Elas ainda não têm maturidade e discernimento suficientes para navegarem num espaço livre de censura e de rostos, muitas vezes, desconhecidos. Existe uma exposição exagerada das crianças a todo tipo de conteúdo, adequados ou não. Além disso, a publicação de atividades rotineiras, fotos e divulgação de hábitos e informações pessoais acabam gerando uma vulnerabilidade das crianças, e até da família, atraindo criminosos e pessoas de más intenções.
    No entanto, parece que muitos pais ainda subestimam os riscos. Não há uma estatística precisa sobre assédio digital, até porque muitos pais não denunciam com medo de expor seus filhos, mas evidências não faltam de que o assédio em redes sociais ocorre o tempo todo, e muitas vezes sob perfis falsos.
     Outro problema muito comum é o que chamamos de cyberbullying, onde outras crianças, muitas vezes da mesma idade, praticam o bullying com imagens e comentários depreciativos dentro das redes sociais. São situações complexas, em que as crianças não sabem como reagir e por medo não contam a seus responsáveis. O pior é que muitas vezes elas não sabem nem de quem se defender.
      Não é à toa, vale ressaltar, que para criar um perfil nesses espaços virtuais é necessário ter uma idade mínima. O Facebook só permite conta para maiores de 12 anos. O mesmo vale para Instagram, Snapchat e Twitter. O WhatsApp somente a partir de 16 anos. No YouTube, crianças podem assistir, mas para criar um canal é preciso também ter mais de 12 anos. No entanto, a maioria dos pais desconhece os limites de idade e permitem que seus filhos acessem as redes sociais.
     Outra questão igualmente polêmica é o limite de uso da internet pelas crianças. Um estudo realizado pela consultoria paulistana Officina Sophia com 1000 crianças usuárias da internet, entre 7 e 12 anos, de diferentes capitais brasileiras, evidenciou que 65% delas disseram não ter regras ou tempo determinado para navegar na internet. Será que nossas crianças não estão se isolando demais no seu mundo virtual?
      Segundo a Associação Americana de Pediatria (AAP), o tempo limite do filho passar em frente à TV, computador, celular ou tablete não deve ultrapassar de 2 horas por dia (o uso para fins acadêmicos não está incluído neste tempo).
      Porém, muitos pais acreditam que limitar o acesso ao mundo virtual pode deixar seu filho ingênuo ou “para trás” numa geração super conectada. Mas a internet é apenas uma ferramenta de informação e comunicação, e não desenvolvedora de habilidades. Na idade apropriada, eles saberão usufruir com melhor qualidade dessa ferramenta.
    Mas e quando todos os amigos dos filhos começam a usar as redes sociais, a pressão externa aumenta e seu filho passa a se sentir excluído?
      Se você cedeu a esta situação, minha dica é: muito diálogo e vigilância rigorosa sempre! A curiosidade infantil é natural, saudável e deve ser estimulada, mas os pais têm que acompanhar as descobertas dos seus pequenos bem de perto. Isso vale na rua, na escola, no play do prédio e também nos ambientes virtuais. Você pode rastrear os sites visitados através do histórico, além de filtrar conteúdos inadequados para a idade do seu filho. É possível também controlar a atividade on-line com softwares de internet avançados.
      Outras dicas importantes:
·      Revise as informações postadas nos perfis: não coloque nome da escola onde o filho estuda, endereço de casa, telefones, local de trabalho dos pais, ou qualquer informação de identificação;
·   Defina as configurações de privacidade para limitar quem pode acompanhar as postagens e o perfil;
·       Converse sobre a importância de não postar informações como quando está sozinho em casa ou quando todos viajarão de férias (e a casa estará sozinha);
·        Deixe claro que eles só podem aceitar pessoas conhecidas em suas redes sociais;
·     Siga os filhos nas redes sociais, acompanhe suas postagens e, principalmente, suas listas de amigos;
·     Estimule os filhos a lhe contar suas experiências, positivas ou não, nos ambientes virtuais;
·       Explique a importância de NUNCA marcarem encontros com alguém que só conhecem no mundo virtual;
·        Não deixe as crianças postarem fotos com roupas de praia ou tomando banho. E isso vale também para os pais!!
·        Deixe claro que eles devem cuidar com as mensagens, fotos e vídeos que colocam nas redes, principalmente sobre outra pessoa. É importante não falar mal de amigos ou ofender. Afinal, gentileza gera gentileza!
Apesar de todas essas medidas de segurança, eu ainda acho que criança, sobretudo as menores de 10 anos, devem fortalecer suas relações pessoais de amizade, brincar com outras crianças, explorar os ambientes culturais e esportivos, experimentar vivências e emoções oferecidas apenas pelo convívio. Mas, sim, eu sei que a pressão que eles fazem é muuuuito grande! Só posso desejar a nós, pais e responsáveis, sabedoria e discernimento, porque educar ninguém disse que seria fácil! ;)

terça-feira, 5 de abril de 2016

Profissão: dona de casa. E por que não?

            Não, eu não vou falar aqui sobre o quanto as mães que trabalham em casa dão duro e o quanto não são reconhecidas. Eu vou falar sob um outro ponto de vista do assunto, uma reflexão pessoal, que talvez já tenha acontecido com outras.
            Há alguns meses fui com meu marido visitar um amigo dele de trabalho recém-papai. A mãe, com pouco mais de 20 anos, é uma fofa! E aproveitei para conhecê-la um pouco mais. E no meio da nossa pizza, entramos no assunto de casa, filho e trabalho. O marido entregou a pouca disposição e alegria dela em trabalhar fora. Morando há pouco tempo em Santos, ela não trabalha. E não pensa em voltar. Mas também relatou toda a sua dedicação e mínimos cuidados com a casa. Tem vassoura para isso, pano para aquilo, gosta até de ficar olhando a máquina de lavar trabalhando. Adora ser dona de casa! – eles concordaram.
            Exatamente o oposto a mim! rs E o fato dela ser uma geração mais nova que a minha (são quase 20 anos de diferença) me fez refletir (novamente) o quanto as pessoas são diferentes e o quanto devemos respeitar as suas escolhas.
            Esse fato me remeteu há uns 13 anos, quando eu ainda me questionava sobre a escolha das mulheres em deixar seus empregos, suas profissões, para se dedicarem exclusivamente a filhos, casa e marido. Não, eu não conseguia entender. Estava presa à imagem da minha mãe como modelo, mãe de 3 filhos, casada, sem empregada e ainda professora. E foi então, acreditem, que um simples filme me fez repensar minhas certezas. Não que eu tivesse, na ocasião, questionado minhas escolhas. Mas me fez rever o olhar que eu tinha sobre mulheres que tinham feito escolhas diferentes das que eu queria para mim.
            O tal filme foi “O sorriso da Mona Lisa”, estrelado pela Julia Roberts e escrito por Lawrence Konner e Mark Rosenthal. O filme se passa no início da década de 50 e conta a história de uma professora de arte, liberal, que vai trabalhar numa escola feminina, super tradicionalista, onde as mulheres são educadas apenas para serem esposas cultas e mães responsáveis. O conflito então se dá pelos ideais liberais da professora x os costumes e tradições da escola e das próprias alunas. A prof tenta mostrá-las que as mulheres podiam exercer outros papéis na sociedade diferentes de apenas mãe e esposa. No entanto, muitas optam seguir os padrões tradicionais da sociedade americana da época. Fizeram suas próprias escolhas. E eram felizes assim!
            Não sei se vocês assistiram e gostaram, mas eu adorei esse filme por tudo o que ele representou para mim, naquele momento. E a essência não está tão desatualizada assim, num momento em que se acusa muito e compreende pouco. Numa sociedade que ainda não aprendeu a respeitar o próximo e suas escolhas, infelizmente.
            Pois é, foi preciso apenas ver um filme e refletir para que eu mudasse minha perspectiva sobre várias escolhas e certezas. Às vezes um filme não é só um filme, uma diversão. É bom ser uma “metamorfose ambulante”. E é melhor ainda quando cada vez mais aprendemos a compreender e respeitar o diferente. A vida fica mais colorida!!


sábado, 2 de abril de 2016

Um mundo especial e pouco conhecido: o Autismo

               Mesmo estando já no final do dia, não poderia deixar de falar hoje sobre um tema ainda pouco abordado e cheio de mitos, apesar da estimativa de 2 milhões de pessoas afetadas, mais da metade ainda sem diagnóstico, só aqui no Brasil: o autismo. O mês de abril fica mais azul. É a cor que simboliza o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado todo dia 2 de abril, desde 2008. A data foi decretada pela ONU (Organização das Nações Unidas) para ressaltar os esforços na luta pela inclusão e atenção aos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Descrito pela primeira vez em 1943, foi incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID10) da OMS (Organização Mundial de Saúde) somente em 1993 como um transtorno do desenvolvimento, o qual afeta a comunicação, a socialização e o comportamento.

              O azul foi escolhido como símbolo do autismo por ser mais frequente nos meninos (cerca de 4 a 5 vezes maior do que nas meninas). A fita com quebra-cabeças colorido também simboliza o autismo: o quebra-cabeça representa a complexidade da síndrome; e as diferentes cores e formas, a diversidade dos pacientes e suas famílias.
            De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais – DSM-5, um guia de classificação diagnóstica feito pela Associação Americana de Psiquiatria, o Transtorno do Espectro Autista abrange o transtorno autista, o transtorno desintegrativo da infância, o transtorno generalizado do desenvolvimento não-especificado (PDD-NOS) e a Síndrome de Asperger. E, infelizmente, ainda não tem cura.
           A ciência, efetivamente, sabe muito pouco sobre o autismo. Apesar dos inúmeros estudos e pesquisas, a causa do transtorno ainda é uma interrogação. Possivelmente, existe uma combinação de fatores. No entanto, o fator genético parece ter um papel menor do que se supunha. Apesar de muitos genes estarem associados às causas e à gravidade do autismo, a herança genética representa cerca de 50% de chances de uma criança desenvolver o transtorno, segundo a Associação Médica Americana. Os outros 50% estão associados a fatores externos, como poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções virais, contaminação por mercúrio e a idade dos pais (quanto mais avançada, maiores as chances de gerar uma criança autista).
         E assim, as famílias com crianças com TEA se veem, de repente, num mundo de dúvidas, medos, angústias e incertezas. E a cada etapa da vida da criança, novas descobertas são feitas, novos mitos são quebrados e novos desafios surgem para serem superados. E, talvez, o maior deles seja a aceitação do diagnóstico; entender que se tem, sob seus cuidados, um ser humano único, como somos todos nós, mas com características e cuidados especiais.
            O TEA é uma classificação geral para um grupo de transtornos do desenvolvimento, de base neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade na comunicação social e por comportamentos repetitivos. O grau de comprometimento varia entre os diferentes pacientes, mas normalmente são perceptíveis até os 3 anos de idade.
            Apesar das habilidades de comunicação serem prejudicadas, deve ficar claro que o autista não deve ser provido do convívio social. Pelo contrário. Os tratamentos disponíveis hoje podem reverter alguns padrões de comportamento através de estímulos cognitivos adequados e com profissionais especializados e multidisciplinares.
        O TEA pode ser associado também a deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora, déficit de atenção, hiperatividade, dislexia ou dispraxia, assim como a distúrbios do sono e gastrointestinais. Na adolescência, é comum ainda o desenvolvimento de quadros de ansiedade e depressão.
            Dependendo da gravidade da síndrome, algumas pessoas podem ter dificuldades de aprendizagem na escola ou mesmo em atividades do dia a dia, como tomar banho ou preparar a própria refeição.
            É comum pessoas autistas apresentarem uma maior sensibilidade sensorial, podendo envolver 1 ou mais dos 5 sentidos: visão, audição, olfato, tato ou paladar. Às vezes, por exemplo, determinados sons provocam ansiedade ou mesmo dor em pessoas com autismo, mas são ignorados pelos que não apresentam o distúrbio.
            Além da sensibilidade, os autistas costumam apresentar maiores habilidades visuais e se destacarem na música, arte e na matemática.
            Mas como identificar o autismo?
         Dependendo da gravidade do transtorno, as crianças com TEA já começam a demonstrar sinais nos primeiros meses de vida, como não manter um contato visual efetivo e não olhar quando alguém chama. Outras características presentes:
- demonstrar mais interesse nos objetos do que nas pessoas;
- não demonstrar reação quando os pais brincam de esconder ou sorriem;
- não imitar sons ou expressões faciais aos 9 meses;
- não apontar com o dedinho a partir de 1 ano de idade;
- dificuldade de brincar de faz de conta;
- dificuldade na comunicação verbal e não verbal;
- fazer movimentos corporais repetitivos;
- excessiva adesão a rotinas e padrões ritualizados de comportamento;
- demonstrar alteração emocional anormal frente a alguma mudança na rotina;
- repetir palavras ou trechos memorizados, como comerciais;
- não fazer amigos ou não participar de jogos interativos;
- apresentar comportamento agressivo com outras pessoas ou consigo.
            Vale ressaltar que nem sempre a criança apresentará todos os sintomas de autismo e com a mesma intensidade.
            O diagnóstico é clínico e feito por um médico especialista. A criança poderá ser diagnosticada com TEA caso apresente ao menos 6 dos sintomas clássicos do transtorno seguindo o critério do DSM-5.
            Algumas crianças com autismo não apresentam sintomas antes de 1 ou 2 anos e parecem “regredir”, perdendo suas habilidades linguísticas ou sociais. É o chamado autismo regressivo.
            Hoje existem eficientes tratamentos que visam maximizar as habilidades sociais e comunicativas da criança, reduzindo os sintomas e oferecendo suporte ao desenvolvimento e aprendizado. Um especialista ou uma equipe multidisciplinar deve desenvolver um programa específico às necessidades de cada criança. Diferentes terapias estão disponíveis, como: terapias de comunicação e comportamento, terapia ocupacional, fisioterapia e terapia do discurso/linguagem. Os medicamentos utilizados são aqueles voltados ao tratamento de problemas comportamentais ou emocionais, como: agressividade, ansiedade, hiperatividade, surtos, distúrbios do sono, dentre outros.
            Existem diferentes programas para tratar os problemas associados ao autismo, como a ABA (sigla em inglês para Análise Aplicada do Comportamento), a qual utiliza uma abordagem de aprendizado individual, na casa da criança e sob a supervisão de um psicólogo comportamental, que reforça a prática de diferentes habilidades. E o TEACCH (sigla em inglês para Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados à Comunicação), o qual recorre a recursos visuais que ajudam a criança a trabalhar de forma independente e a organizar e estruturar seu ambiente.
            O número exato de crianças com autismo é desconhecido, sobretudo devido à falha na identificação do transtorno pelos responsáveis e médicos. Mas é fato que o número de diagnósticos aumentou nas últimas décadas. Só ainda não está claro se a maior incidência se deve a um aumento real na taxa da doença, à maior capacidade de diagnóstico ou à nova definição do transtorno.
            Para terminar, queria dizer que o autista não vive em seu próprio mundo. Ele vive no NOSSO mundo, e deve, portanto, ser recebido com respeito, carinho, atenção e muito amor. E a melhor forma de vencer o preconceito é com conhecimento. Mais informação, mais amor, por favor!
               Ah, minha dica de blog: Lagarta Vira Pupa ;)