quarta-feira, 16 de março de 2016

A melhor escola

           Uma das coisas mais difíceis para nós, mães e pais, é escolher a escola para o seu filho. E recentemente passei por isso mais uma vez... São tantos sentimentos: angústia, incertezas, insegurança, dúvidas! Aff! Como é difícil... Porque estamos sempre à procura da melhor escola. Mas será que ela existe? Na verdade, eu acredito na nossa melhor escolha porque a nossa melhor escola sempre será idealizada. E ela depende muito de cada família, da percepção de cada mãe e cada pai. E escola perfeita nós já sabemos que não existe, não é?! Não vamos encontrar uma que atenda a 100% de nossas expectativas.
           Hoje existem, de forma mais difundida, diferentes propostas pedagógicas: a tradicional, a construtivista, a Waldorf, a montessoriana, e por aí vai. E seria simplista dizer que essas propostas se resumem apenas ao conflito “construção do indivíduo” x “preparação para o vestibular”. Por isso mesmo, nos exige um pouco de pesquisa e conhecimento básico sobre cada uma delas para termos mais segurança em nossa escolha. Não vou entrar aqui na discussão pedagógica de cada proposta, apenas ressaltar que encontramos diferentes metodologias de ensino e devemos estar atentas a isso, ao que mais se assemelha ao que procuramos para nossos pequenos.
            Como experimentei esta busca recentemente, gostaria de compartilhar algumas questões que eu acho importante observar na hora de conhecer uma escola. É claro que cada família tem prioridades diferentes, e isso também depende muito da idade de nossos pequenos. Certamente, as minhas prioridades mudaram. Mas a minha lista aqui é apenas uma sugestão na intenção de ajudar a mãe que irá passar por isso.

  1. Afinidade com a proposta pedagógica: na idade do Ruan, acredito que essa deva ser a mais importante delas, porque a proposta da escola tem que estar de acordo com o que você acredita, deve ser uma extensão da educação que você dá. Precisa haver a mesma essência nos dois espaços.
  2. Construção do indivíduo: essa é uma questão muito relevante para mim. Mesmo que a prática possa ser diferente da teoria, eu sempre busco saber como a escola trabalha a questão dos valores, a construção do indivíduo, a valorização das diferenças, se oferece esportes. É difícil a escola enganar no discurso se ela não tem essa preocupação com seus alunos.
  3. Relação com a família: para mim, como educadora, é muito claro que a escola e a família devem andar juntos no processo educacional das crianças. E para isso acontecer de forma efetiva, a escola deve proporcionar uma boa, aberta e constante relação com a família.
  4. Preparo dos educadores: quem são os profissionais que vão trabalhar com meu filho? A escola incentiva/proporciona a atualização e o aprimoramento dos seus professores? É fato que, na prática, poucas são as que oferecem essas oportunidades aos seus profissionais, mas vale questionar e ficar de olho.
  5. Tamanho da turma: eu sempre questiono. Mesmo tendo uma auxiliar, não dá para fazer um bom trabalho, dar a devida atenção, com mais de 30 crianças (o que já acho muito!).
  6. Sensação de bem estar: sim, para mim vale muito o que meu coração está dizendo sobre aquele ambiente, se parece trazer uma sensação de bem estar e alegria às crianças.
  7. Apostilas x livros didáticos: acho que essa questão está mais presente quando nossos filhos entram na fase de alfabetização. Porque as apostilas costumam trazer o conteúdo de forma mais “engessada”, enquanto os livros didáticos permitem ao professor uma maior liberdade de levar ideias/atividades diferentes para a sala de aula. E isso, para mim, conta muitos pontos.
  8. Espaço físico: aqui conta todos os espaços que eu acho importante: sala de aula, espaço para brincar, para a educação física, para o recreio, a biblioteca, se há laboratórios de ciências e informática, se há recursos e equipamentos suficientes, se todos os ambientes estão limpos, etc.
  9. Acolhida ao aluno: como o meu filho sempre me dá um pouco de trabalho na adaptação a uma nova escola (e também no novo ano mesmo sendo a mesma escola), eu me preocupo em como a escola acolhe um novo aluno, o suporte, principalmente emocional, que ela oferece.
            Ufa! Este post ficou grande, né?! Mas há tanto a se falar sobre esse assunto... Estes foram os principais pontos que guiaram a minha escolha, neste momento. Mas eu não posso deixar de citar também, principalmente para quem mora em grandes metrópoles como Rio e SP (experiência que eu também já vivi), a localização e o valor, pois têm grande peso nas escolhas. É difícil caber na rotina uma escola que fique muito longe de casa ou do trabalho, ou que você tenha que enfrentar sempre grandes engarrafamentos. Assim como, eu acredito, que o valor da mensalidade e todos os extras já fazem uma triagem quando você tem uma ampla possibilidade de escolas boas. Porque só podemos oferecer o que cabe no nosso bolso, não é mesmo?!
           Espero ter ajudado vocês no que levar em conta na hora da escolha da sua melhor escola.
          Essa lista serviu para mim. E para você? Algum outro item importante? Divida com a gente. Tenho certeza que podemos ampliar esta lista!

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