sábado, 19 de março de 2016

Escolhendo (novamente) uma escola


            Eu listei, no post anterior, algumas questões que eu acho importante analisar na hora da escolha da escola para os nossos filhotes.

            Hoje eu vou contar para vocês como foi essa minha experiência aqui em Manaus.

            Eu coloquei a proposta pedagógica como o primeiro item da lista, talvez porque tenha sido o que mais me deixou pensativa, angustiada e insegura.

            Como não tínhamos amigos e nem família aqui, foi difícil levar em conta alguma referência de escola. De qualquer forma, o Jr pesquisou entre os colegas de trabalho (muitos sem filhos) indicações sobre as escolas consideradas “tops” da cidade, enquanto eu, de Santos, pesquisava na internet. E aí veio o primeiro conflito de ideias e a evidência (mais uma vez) de que cada cidade, cada lugar, cada cultura carrega suas particularidades, suas verdades, suas diferenças. E, no fundo, como é enriquecedor e devemos estar abertos a isso.

            A busca pela internet nos mostra sempre as melhores escolas baseadas nas notas do ENEM. E eu confesso que, por enquanto, é o que eu menos levo em consideração (por várias razões que não serão discutidas aqui). No entanto, as sugestões dos colegas do Jr estavam todas de acordo com o que encontrei na internet, mostrando que aqui também, como para a maioria das pessoas por onde já passei, as notas do ENEM influenciam sim. Então, escolhi 4 dessas para conhecer – 3 que lideravam o ranking do ENEM e outra que estava entre as 10 melhores. Vim a Manaus só para isso e ver também o apartamento; não teria muito tempo para conhecer mais.

            A minha surpresa ao chegar aqui foi constatar que, diferentemente de Santos, as escolas consideradas tops são todas super tradicionais. E não há nenhuma crítica nisso, que fique bem claro. Apenas é a metodologia de ensino que eu não gostaria para o meu filho. Pelo menos não nesse momento.

            Ele estava estudando numa escola sócio-interacionista e sei que ele sentiria bastante essa mudança de metodologia. Era mais uma preocupação no processo de adaptação dele à nova cidade.

            Bem, como eu não tinha muito tempo para correr atrás de algo diferente, deixei então que todos os outros itens listados no post anterior pautassem a minha decisão. E, apesar de ser a mais longe de casa das 4 que conheci (aliás, as outras 3 são bem pertinho de onde moro), escolhi aquela “menos” tradicional delas, a que preenchia melhor todos os outros itens, a que oferecia uma gama de esportes extracurriculares, a que me pareceu promover o melhor bem estar, a que me pareceu que melhor acolheria meu pequeno (ele não pôde viajar comigo para conhecer as opções), a que deixou meu coração mais tranquilo. E era exatamente a que não liderava o ranking do ENEM.
            Nunca teremos a certeza se fizemos a melhor escolha, mas, ao menos por enquanto, tenho a convicção de que acertei em seguir meu coração. Ele está feliz, e, consequentemente, eu também. Confiem no seu sexto sentido!

Nenhum comentário:

Postar um comentário